Como comprar uma mala Louis Vuitton autêntica

Em colaboração com Stefania Filizola - Especialista em moda

Champanhes exclusivos, vinhos de Bordéus, macarons e o Palais de Versailles. Tal como muitas outras coisas elegantes, também a Louis Vuitton tem origem em França. Líder da indústria da moda, do luxo e do lifestyle, a Louis Vuitton é uma das marcas mais cobiçadas e desejadas por todos. Tão cobiçada que o mercado está inundado de versões contrafeitas das clássicas malas Louis Vuitton o que torna difícil por vezes saber se o produto que está a comprar é autêntico. Estas diretrizes poderão ser úteis para saber se está efetivamente a comprar uma mala Louis Vuitton autêntica.

Acordo improvável: Napoleão e Louis
No início do século XIX, Napoleão III precisava desesperadamente de alguém que assegurasse a gestão e fornecesse porta-bagagens para o crescente número de malas e sacos do seu Império. Bonjour Monsieur Vuitton. O homem que assumiu esse desafio foi o próprio Louis Vuitton que deu início à sua empresa como responsável pelo manuseamento profissional de bagagem para as famílias da classe alta em paris. Nessa altura, as viagens eram um pouco diferentes do conceito atual. A elaboração de despachos e a preparação das malas era uma atividade bastante procurada e fundamental pois era importante ter bagagens bem preparadas e seladas para envio nas carruagens. Famoso na cidade pela criação de bagagens herméticas e empilháveis, o Imperador contratou Vuitton para tratar pessoalmente das suas bagagens, o que evidentemente constituiu o pontapé de saída para a sua entrada no mercado de elite e da aristocracia. Vuitton criou e abriu a sua primeira empresa de design em 1854, mudando para sempre o conceito de viagens, de luxo e de lazer.

Marca de confiança
A marca Louis Vuitton presente em todas as malas é muito importante para a identificação da sua autenticidade e geralmente permite distinguir se se trata ou não de um produto contrafeito.  Primeiro, as letras devem ser claras, finas e nítidas e, claro, de fácil leitura. A perna do "L" deve ser bastante curta e os "O" são muito redondos e parecem maiores do que o "L". Os dois "T" em Vuitton estão quase sempre encostados e a fonte é sempre em letras maiúsculas, exceto na indicação "Made in France". Se houver algum erro ortográfico, fuja!

Fonte da imagem: blogoergosum.com

Fechos, correntes e medalhões
Para distinguir um produto autêntico de um produto contrafeito desenvolvido de forma inteligente é preciso prestar atenção aos mais pequenos detalhes. Neste caso, os fechos e as correntes. Nos produtos contrafeitos estes têm uma aparência de plástico ou de fraca qualidade. A impressão nos fechos deve ser clara, nítida e precisa, sem qualquer sinal de ferrugem. Parece fácil, mas não se deixe enganar por um simples fecho!

Data de nascimento, por favor
As malas Louis Vuitton produzidas antes da década de 80 não apresentavam código de data, mas todas as posteriores a essa data sim. Esta encontra-se na peça em pele na lateral da mala, perto da costura e deve ser sempre fácil de localizar. Salvo nos casos de malas antigas ou se o código de data estiver gasto, deverá ser sempre visível. Muitas contrafações deixam escapar este aspeto fundamental nos seus produtos de péssima qualidade. Os códigos de data são uma combinação de números e letras, os primeiros indicam o mês e o ano de produção e o segundo o local de produção. Verifique online onde se localizam as fábricas das malas Louis Vuitton para verificar a legitimidade da sua potencial compra. Por exemplo, se uma mala foi produzida em dezembro de 2005, em França, o código de data deverá ser VI1025. VI representa a localização da fábrica em França, o primeiro e o terceiro dígito significam dezembro e o segundo e quarto representam 2005. Antes de efetuar uma compra verifique sempre as atuais normas da Louis Vuitton em termos de identificação da data para garantir uma compra segura. O sistema de identificação de letras e números vai mudando ao longo dos anos.

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