Selecionamos cuidadosamente objetos de arte tribal para manter padrões elevados de qualidade e legais. Esforçamo-nos por aceitar apenas artefactos autênticos e objetos modernos e decorativos que cumpram regulamentos rigorosos de património cultural e tenham um valor mínimo de 100 €. Os nossos especialistas verificam a proveniência e o estado para garantir que os licitantes encontrem objetos únicos.
Siga estas diretrizes para maximizar as suas hipóteses de uma venda bem-sucedida.
O que aceitamos
Procuramos objetos colecionáveis, de arte tribal e popular originários das regiões mencionadas abaixo que atraiam colecionadores e entusiastas apaixonados. Para ser aceite, o seu objeto deve:
Para todas as submissões:
- Ter valor cultural, histórico ou decorativo
- Ser proveniente de:
- África Subsariana
- Oceânia (incluindo Nova Zelândia e Austrália)
- Indonésia (tribal e não tribal)
- Malásia e Filipinas
- Grupos étnicos da Ásia continental (ex.: Naga, Hmong, Miao, Hilltribes, culturas xamânicas nepalesas)
- Culturas tribais japonesas, vietnamitas e de Taiwan
- América do Norte, Central e do Sul
- Culturas Sami e Inuit, incluindo Sibéria
- Estar em qualquer estado, mas os danos devem ser declarados e claramente mostrados. Nota: a aprovação fica a critério do especialista.
- Vir acompanhada de informação detalhada sobre a proveniência, incluindo uma Declaração de Origem Legal assinada quando solicitada ou necessária.
- Ser proveniente de países que cumprem com:
- a Convenção da UNESCO de 1970
CITES e/ou Diretiva das Aves
- leis de exportação e património cultural do país de origem e da localização do vendedor
- requisitos nacionais de licenciamento
- Ter o valor mínimo esperado de 100 €
(Pode combinar objetos numa única submissão para atingir este limite)
Para objetos de prata e ouro:
- Ter imagens claras dos punções. Se não marcados, o objeto deve ser testado por um joalheiro ou teste de ácido, e o método de teste com imagens deve ser incluído na submissão. Nota: sem prova, os objetos devem ser rotulados como metal ou prata/ouro de baixo teor e serão avaliados como tal.
- Ter indicado o nível de pureza (ex.: prata 925) e o peso
O que aumenta as suas hipóteses de aprovação:
- Proveniência legal clara suportada por documentos ou declarações
- Peças de alta qualidade e bem preservadas (intactas ou restauradas profissionalmente)
- Objetos com referências de museu, coleção ou literatura
📌 Exemplos de objetos aceites:
O que não aceitamos
Para manter as nossas leilões de alta qualidade e confiáveis, não aceitamos:
- Objetos com proveniência incerta ou ilegal
Objetos anteriores a 1200 devem ser submetidos aos leilões de Arqueologia
- Objetos fabricados no Ocidente em estilo tribal ou pinturas temáticas africanas/asiáticas por artistas ocidentais
- Materiais proibidos, incluindo:
- Restos humanos (exceto réplicas)
- Chifre de rinoceronte, marfim (exceto marfim indonésio pré-1900 com documentação completa)
- Todas as espécies protegidas pela CITES após 1947 (protegidas sob o Anexo I, apêndice A)
- Materiais modernos artificiais como polystone, resina ou ivorina. Exceção feita a contas feitas de resina fenólica e datadas da primeira metade/meados do século XX no leilão temático Contas e Adornos Africanos. Estes itens podem ser aceites.
- Objetos restaurados para enganar ou alterados de forma que perderam o seu propósito original
- Armas que violem regulamentos da UE ou das autoridades holandesas
Nota: A Catawiki reportará itens suspeitos de origem ilegal à Inspeção do Património Cultural Holandês.
📌 Exemplos de objetos rejeitados:
Preparar a sua submissão
1. Preencha todos os detalhes e escreva uma descrição clara
Ao submeter um objeto, verá campos que o guiarão a fornecer a informação correta — como tipo de objeto, nome indígena do objeto, grupo étnico, região ou país de origem, material, período, estado, dimensões (cm), peso (g), etc. Estes campos garantem que o seu anúncio seja claro, pesquisável e fácil de entender para os licitantes.
Por favor, utilize também o campo de descrição do objeto para partilhar:
- Proveniência: data e local de aquisição, suportados por fatura ou imagem de catálogo
- Estado: descreva claramente quaisquer danos em texto (não confie apenas nas fotos)
- Uso cultural ou ritual (se aplicável)
- Detalhes e dimensões da moldura ou suporte
- Para joalharia: imagens de perto e marca do fabricante, se presente
- Para prata ou ouro: resultado do teste ou foto do punção, peso e pureza indicados
Dica: Quanto mais detalhes fornecer, mais fácil será para os licitantes entenderem o valor do seu objeto – e maior a probabilidade de venda. Encontre aqui mais dicas sobre como escrever uma descrição clara e precisa.
📌 Se aplicável, inclua esta frase na descrição do seu objeto (obrigatório para todos os objetos culturais regulados):
“O fornecedor garante que obteve este objeto de forma legal. O vendedor assegura que tem direito a vender/exportar este lote e tratará de quaisquer licenças necessárias.”
2. Boas fotos são importantes
As fotos são a primeira coisa que os licitantes veem – por isso, faça-as contar! Recomendamos incluir pelo menos 5 imagens de alta qualidade que mostrem claramente o estado e os detalhes do seu objeto. Isto ajuda os licitantes a tomar decisões informadas e aumenta as suas hipóteses de uma venda bem-sucedida.
As suas fotos devem incluir:
Para todas as submissões:
- Todos os lados/ângulos do objeto
- Parte inferior/traseira
- Close-ups dos detalhes: marcas, inscrições, defeitos, elementos decorativos
- Todos os danos visíveis e trabalhos de restauro
Para submissões agrupadas:
- Fotos do grupo e fotos individuais
Dica: Evite fotos com pessoas, selfies ou capturas de ecrã. Use um fundo neutro (branco ou preto), evite imagens de baixa qualidade ou de stock, e prefira iluminação natural. Encontre aqui mais dicas sobre como tirar fotos profissionais.
📌 Exemplos de fotos boas vs. más:
3. Prova adicional de autenticidade, proveniência e conformidade legal
Damos especial atenção para garantir a autenticidade e conformidade legal dos objetos para proteger os licitantes e assegurar um mercado confiável.
Será solicitado que forneça:
✔ Uma Declaração de Origem Legal, assinada pelo proprietário atual
Dependendo do tipo de objeto, também será solicitado que forneça:
✔ Certificado do Artigo 10 (para materiais protegidos relevantes pela CITES)
✔ Fatura, anúncio de leilão anterior ou declaração do comerciante
✔ Relatório de avaliação (para marfim datado de antes de 1900)
Quando necessário para vendedores fora da UE:
✔ Deve fornecer licença de exportação ou declaração do importador conforme regulamentos recentes da UE para importação de património cultural.
📌 Exemplos de prova de autenticidade e proveniência:
Requisitos para importação e exportação de objetos culturais
Vender objetos arqueológicos implica responsabilidades legais. Os vendedores devem garantir que todos os itens são obtidos legalmente e podem ser transferidos legalmente através das fronteiras.
Como vendedor, é responsável por:
- Confirmar se tem autorização para vender/exportar o item do seu país
- Verificar se o item pode ser importado pelo país do comprador
- Solicitar qualquer licença de exportação necessária
- Partilhar o estado das licenças ou restrições de envio com o comprador
📌 Lembrete: muitos países da UE (França, Alemanha, Itália, Espanha) exigem licença de exportação para todo o património cultural, mesmo quando enviado dentro da UE.
Dicas para envio:
- Inclua sempre documentação de proveniência no envio
- Forneça uma descrição clara e precisa do objeto e da sua origem
- Nunca envie um objeto antes de ter todas as autorizações ou aprovações necessárias
Quadro legal internacional para comércio de antiguidades
A Catawiki cumpre leis rigorosas de proteção cultural, incluindo:
- A Convenção da UNESCO de 1970 sobre a proibição da importação/exportação ilícita de bens culturais
- A Convenção de Haia (1954) e seus protocolos
- Diretivas e regulamentos da UE relativos à exportação e devolução de itens removidos ilegalmente
- As Listas Vermelhas do ICOM para bens culturais em risco de zonas de conflito (ex.: Síria, Iraque)
- Os Princípios de Washington e a Declaração de Terezín para arte saqueada na era nazi
- CITES e Diretiva das Aves da UE
Objetos que não cumpram estes requisitos serão rejeitados. Se suspeitarmos que um item pode ter origem ilegal, será reportado à Inspeção do Património Cultural Holandês.
Declaração de Origem Legal
Cada submissão deve ser acompanhada por uma Declaração de Origem Legal assinada pelo vendedor. Este documento é essencial para verificar a proveniência e garantir conformidade com a lei internacional. A declaração será mostrada no anúncio, excluindo dados pessoais (em conformidade com o RGPD).
Deve incluir:
- Descrição do objeto (tipo, cultura, material, dimensões, idade)
- Data e local de aquisição
- De quem foi adquirido e quem o possuía anteriormente
- Iniciais do(s) proprietário(s) anterior(es), com anos aproximados de posse
- Documentos que suportem a proveniência (registos de leilão, literatura, fotos, etc.)
- Uma declaração indicando se estes documentos serão entregues ao comprador
Por favor, utilize este modelo.
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