Mario Rossello (1927-2000) - Uomo

Importante escultura em bronze realizada em 1974 por Mario Rossello, figura significativa da escultura italiana do século XX, ativo entre pesquisa formal, figuratividade moderna e intervenções monumentais no espaço público.

(Palazzo Reale, Milão (1973) - Palazzo Grassi, Veneza (1976) - FIAC, Paris (1985) - Bienal de Veneza (1986) - Quadrienal de Roma (anos 50–80))

A obra retrata uma figura humana alongada, construída através de uma rigorosa síntese volumétrica. O corpo é reduzido ao essencial, articulado por cheios e vazios que conferem ritmo, tensão vertical e uma forte presença plástica. A figura não é descritiva, mas arquetípica: um corpo universal, suspenso entre figuratividade e abstração, em linha com as pesquisas mais maduras da escultura modernista europeia dos anos sessenta e setenta.

A superfície em bronze apresenta uma pátina brunida natural, viva e material, que valoriza a luz e acentua a profundidade das formas. O trabalho deixa legíveis os sinais da modelagem, elemento buscado na escultura moderna de qualidade.

Rossello é conhecido tanto por suas esculturas de coleção quanto por obras de grande formato e intervenções monumentais, realizadas para contextos urbanos e institucionais, incluindo trabalhos localizados na área de Milão, no contexto de San Siro, que demonstram a solidez e a reconhecibilidade de sua linguagem plástica também em escala arquitetônica.

Este exemplar é uma prova d’artista, indicada pela sigla p.d.a. VII/X: uma tiragem extremamente limitada, reservada ao artista ou ao editor, e tradicionalmente considerada de interesse colecionável particular em relação à numeração ordinária.

Ópera assinada, datada e numerada, representativa da produção madura de Rossello nos anos setenta.
Uma escultura sólida, elegante e atemporal, adequada para coleções de arte moderna italiana, interiores contemporâneos de alto nível ou diálogos com grandes mestres da figur ação do século XX.

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