Hervé Guibert - Photographe - 2011

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Sebastian Hau
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Exemplar raríssimo deste livro de fotografias de Hervé Guibert. 222 páginas e 250 fotografias em preto e branco, texto introdutório em francês de Jean-Baptiste Del Amo. Encadernação sólida em cartonado com uma fotografia colada na capa e um texto de Hervé Guibert impresso em relevo na quarta de capa. Em excelente estado, praticamente como novo.

Hervé Guibert (1955 – 1991), escritor, fotógrafo, crítico de fotografia no jornal Le Monde aos 22 anos, Hervé Guibert morreu de AIDS, aos 36 anos. Em 2011, a Maison européenne de la photographie organizou a primeira grande retrospectiva da obra fotográfica de Hervé Guibert, "Suas fotografias, ao mesmo tempo minimalistas e comoventes, tecem uma poesia visual única, onde o íntimo se mistura ao universal. Em sua obra, o visível convive com o invisível, e cada sombra. A obra de Guibert, embora intimamente pessoal, explora temas universais como amor, solidão, doença e morte. Diagnosticado HIV positivo em 1988, ele usou sua arte para expressar sua luta e suas reflexões sobre a condição humana. Hervé Guibert, escritor, fotógrafo e testemunha sensível de sua época, transformou cada clique em uma janela para seu universo interior. Suas fotografias, ao mesmo tempo minimalistas e comoventes, tecem uma poesia visual única, onde o íntimo se mistura ao universal. Em sua obra, o visível convive com o invisível, e cada sombra se torna um convite à reflexão sobre a fragilidade da existência. O trabalho de Guibert inscreve-se numa valorização da imperfeição e do efêmero. Ele encontrava beleza em detalhes simples: uma mesa desgastada, uma sombra suave ou uma ruga marcada. Guibert não buscava impressionar. Ele convidava à contemplação. Suas fotografias evocam uma reflexão silenciosa, quase meditativa, onde cada espectador encontra um eco de suas próprias experiências. Sua escolha pelo preto e branco reflete uma filosofia mais do que uma estética. A luz suave, os enquadramentos sóbrios e os detalhes minuciosos conferem às suas obras uma profundidade meditativa. Guibert não buscava artifícios. Ele revelava uma verdade crua e muitas vezes comovente através de sua objetiva.

Um retrato em grande escala abre e fecha a exposição da MEP em 2011. Essa imagem de juventude em cores foi tirada por seu amigo, o fotógrafo Bernard Faucon. O escritor aparece nela como em seu próprio mito: eterno éfebo com rosto encapuzado de cabelos loiros cacheados, de beleza quase sobrenatural. Para Guibert, a vida e a obra sempre estiveram interligadas. Tanto o 'eu' foi sua matéria-prima quanto seu campo de experimentação. Naturalmente, entre essas fotos em preto e branco, banhadas por luzes delicadas, abundam autorretratos. Mas Hervé Guibert se oculta mais do que se revela: o olhar sério desvia-se, a silhueta muitas vezes fica desfocada. São suas outras imagens que falam mais dele. Do escritor como ele se vê, com uma mesa de trabalho, uma máquina de escrever, uma biblioteca. E do sonhador romântico que é: livros abertos, bolinhas translúcidas, flores, bonecas compõem um universo melancólico, onde objetos carregam símbolos frequentemente mórbidos. De um lençol excessivamente branco, de uma mosquiteira, Guibert gosta de fazer um sudário com toques premonitórios. Mas a grande questão que atravessa toda a obra fotográfica de Guibert é a da intimidade. Com suas fotos, às vezes captadas ao vivo, às vezes encenadas, ele fala de seu universo, de seu cotidiano, de seu entorno e de suas relações, com uma forte carga afetiva e nostálgica. São, portanto, lugares (as ruas de Vaugirard, do Moulin Vert, Raymond-Losserand, Santa Catarina, a casa na ilha de Elba), apartamentos, quartos, camas, poltronas, bibliotecas, mesas de trabalho — tantos locais habitados e impressos na película. Objetos do cotidiano, caneta Mont-Blanc, velha máquina de escrever Royal, quadros, livros, flores, tornam-se protagonistas de naturezas mortas pessoais, momentos suspensos entre o íntimo e o universal. Mas também há corpos e rostos: pais, amigos, amantes que, diante da câmera, tornam-se personagens. Em fotos aleatórias, cruzamos rostos conhecidos: Isabelle Adjani, com quem teve uma relação privilegiada; o filósofo Michel Foucault, que desempenhou papel importante em sua vida; o fotógrafo Hans-Georg Berger; o cineasta Orson Welles; ou o encenador Patrice Chéreau, com quem trabalhou. Mas também rostos desconhecidos, que ressoam sentimentalmente com sua obra literária: Thierry, o T. de seus romances, o amor de sua vida, conhecido em 1976; ou Vincent, um adolescente de cerca de quinze anos que o fascina, origem de seu romance Fou de Vincent; e muitos outros amantes, fotografados antes ou depois do amor. Assim como sua obra literária, na qual é o tema principal, o autorretrato também percorre a obra fotográfica de Guibert. Com preciosismo e narcisismo, ele, que quis, por meio da criação, sublimar sua existência, se coloca em cena, até os primeiros sinais de doença, em composições de claro-escuro, sombras e raios de sol, sinal de um verdadeiro senso de luz. Através dessa trajetória fotográfica emocionante e fascinante, espelho da obra literária de Guibert, descobre-se uma espécie de diário íntimo em imagens, que, longe de qualquer busca artística ou formal, captura momentos de realidade.

Exemplar em excelente estado, praticamente como novo. Livro da minha coleção pessoal, conservado com o maior cuidado. Envio protegido com embalagem reforçada e rastreamento postal internacional garantido. Em caso de compras múltiplas, possibilidade de envio agrupado com reembolso das taxas postais pagas a mais via Paypal.

1 kg sem embalagem

Exemplar raríssimo deste livro de fotografias de Hervé Guibert. 222 páginas e 250 fotografias em preto e branco, texto introdutório em francês de Jean-Baptiste Del Amo. Encadernação sólida em cartonado com uma fotografia colada na capa e um texto de Hervé Guibert impresso em relevo na quarta de capa. Em excelente estado, praticamente como novo.

Hervé Guibert (1955 – 1991), escritor, fotógrafo, crítico de fotografia no jornal Le Monde aos 22 anos, Hervé Guibert morreu de AIDS, aos 36 anos. Em 2011, a Maison européenne de la photographie organizou a primeira grande retrospectiva da obra fotográfica de Hervé Guibert, "Suas fotografias, ao mesmo tempo minimalistas e comoventes, tecem uma poesia visual única, onde o íntimo se mistura ao universal. Em sua obra, o visível convive com o invisível, e cada sombra. A obra de Guibert, embora intimamente pessoal, explora temas universais como amor, solidão, doença e morte. Diagnosticado HIV positivo em 1988, ele usou sua arte para expressar sua luta e suas reflexões sobre a condição humana. Hervé Guibert, escritor, fotógrafo e testemunha sensível de sua época, transformou cada clique em uma janela para seu universo interior. Suas fotografias, ao mesmo tempo minimalistas e comoventes, tecem uma poesia visual única, onde o íntimo se mistura ao universal. Em sua obra, o visível convive com o invisível, e cada sombra se torna um convite à reflexão sobre a fragilidade da existência. O trabalho de Guibert inscreve-se numa valorização da imperfeição e do efêmero. Ele encontrava beleza em detalhes simples: uma mesa desgastada, uma sombra suave ou uma ruga marcada. Guibert não buscava impressionar. Ele convidava à contemplação. Suas fotografias evocam uma reflexão silenciosa, quase meditativa, onde cada espectador encontra um eco de suas próprias experiências. Sua escolha pelo preto e branco reflete uma filosofia mais do que uma estética. A luz suave, os enquadramentos sóbrios e os detalhes minuciosos conferem às suas obras uma profundidade meditativa. Guibert não buscava artifícios. Ele revelava uma verdade crua e muitas vezes comovente através de sua objetiva.

Um retrato em grande escala abre e fecha a exposição da MEP em 2011. Essa imagem de juventude em cores foi tirada por seu amigo, o fotógrafo Bernard Faucon. O escritor aparece nela como em seu próprio mito: eterno éfebo com rosto encapuzado de cabelos loiros cacheados, de beleza quase sobrenatural. Para Guibert, a vida e a obra sempre estiveram interligadas. Tanto o 'eu' foi sua matéria-prima quanto seu campo de experimentação. Naturalmente, entre essas fotos em preto e branco, banhadas por luzes delicadas, abundam autorretratos. Mas Hervé Guibert se oculta mais do que se revela: o olhar sério desvia-se, a silhueta muitas vezes fica desfocada. São suas outras imagens que falam mais dele. Do escritor como ele se vê, com uma mesa de trabalho, uma máquina de escrever, uma biblioteca. E do sonhador romântico que é: livros abertos, bolinhas translúcidas, flores, bonecas compõem um universo melancólico, onde objetos carregam símbolos frequentemente mórbidos. De um lençol excessivamente branco, de uma mosquiteira, Guibert gosta de fazer um sudário com toques premonitórios. Mas a grande questão que atravessa toda a obra fotográfica de Guibert é a da intimidade. Com suas fotos, às vezes captadas ao vivo, às vezes encenadas, ele fala de seu universo, de seu cotidiano, de seu entorno e de suas relações, com uma forte carga afetiva e nostálgica. São, portanto, lugares (as ruas de Vaugirard, do Moulin Vert, Raymond-Losserand, Santa Catarina, a casa na ilha de Elba), apartamentos, quartos, camas, poltronas, bibliotecas, mesas de trabalho — tantos locais habitados e impressos na película. Objetos do cotidiano, caneta Mont-Blanc, velha máquina de escrever Royal, quadros, livros, flores, tornam-se protagonistas de naturezas mortas pessoais, momentos suspensos entre o íntimo e o universal. Mas também há corpos e rostos: pais, amigos, amantes que, diante da câmera, tornam-se personagens. Em fotos aleatórias, cruzamos rostos conhecidos: Isabelle Adjani, com quem teve uma relação privilegiada; o filósofo Michel Foucault, que desempenhou papel importante em sua vida; o fotógrafo Hans-Georg Berger; o cineasta Orson Welles; ou o encenador Patrice Chéreau, com quem trabalhou. Mas também rostos desconhecidos, que ressoam sentimentalmente com sua obra literária: Thierry, o T. de seus romances, o amor de sua vida, conhecido em 1976; ou Vincent, um adolescente de cerca de quinze anos que o fascina, origem de seu romance Fou de Vincent; e muitos outros amantes, fotografados antes ou depois do amor. Assim como sua obra literária, na qual é o tema principal, o autorretrato também percorre a obra fotográfica de Guibert. Com preciosismo e narcisismo, ele, que quis, por meio da criação, sublimar sua existência, se coloca em cena, até os primeiros sinais de doença, em composições de claro-escuro, sombras e raios de sol, sinal de um verdadeiro senso de luz. Através dessa trajetória fotográfica emocionante e fascinante, espelho da obra literária de Guibert, descobre-se uma espécie de diário íntimo em imagens, que, longe de qualquer busca artística ou formal, captura momentos de realidade.

Exemplar em excelente estado, praticamente como novo. Livro da minha coleção pessoal, conservado com o maior cuidado. Envio protegido com embalagem reforçada e rastreamento postal internacional garantido. Em caso de compras múltiplas, possibilidade de envio agrupado com reembolso das taxas postais pagas a mais via Paypal.

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Dados

Número de livros
1
Tema
Eróticos, Fotografia
Título do livro
Photographe
Autor/ Ilustrador
Hervé Guibert
Estado
Como novo
Artigo mais antigo do ano de publicação
2011
Altura
22,5 cm
Edição
1ª edição
Largura
19,5 cm
Idioma
Francês
Idioma original
Sim
Editor
Gallimard
Encadernação
Capa Dura
Número de páginas
222
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