Max Slevogt (1868-1932) - Combat contre le tigre (1911)

Magnífica gravura à água-forte do artista de destaque do impressionismo alemão Max Slevogt.

Combate contra o tigre

gravada em 1911. referência Sievers/Waldmann 429 II.

Assinada na parte inferior direita a lápis e número 2 manuscrito na parte inferior esquerda (exemplar fora de comércio?).

Placa 10 da série «Quatorze águas-fortes de Max Slevogt». Paul Cassirer Verlag, Berlim, 1912.
Muito bom estado com algumas marcas leves nas margens.
Água-forte em papel japonês (veja a última foto do verso sob luz plena com a marca d'água Japan).

Dimensões
Placa: 56 × 68 mm
folha: 144 x 204 mm

Max Slevogt, nascido em 20 de outubro de 1868 em Landshut e falecido em 20 de setembro de 1932 em Leinsweiler, foi um pintor, gravador e desenhista alemão. Ele é um dos principais representantes, junto com Lovis Corinth e Max Liebermann, do impressionismo e do estilo 'ao ar livre' alemão.
Além de sua atividade como pintor, foi um gravador e ilustrador de renome. Também trabalhou como decorador para diversos teatros. Max Slevogt estudou inicialmente na Academia de Belas Artes de Munique, onde realizou seus primeiros paisagens. Ao final de seus estudos, foi para Paris e ingressou na Academia Julian. Rompeu com a tradição acadêmica da pintura e buscou novos modos de expressão. A partir de 1890, deixou de pintar em estúdio e passou a pintar ao ar livre. Gostava da luz brilhante que banhava suas paisagens, personagens e objetos. Max Slevogt não se limitou a pintar painéis, cenários e afrescos. Ao longo de sua vida, também criou inúmeras aquarelas e desenhos. Trabalhou também como gravador e ilustrador de livros. Suas frequentes viagens à Itália e ao Egito inspiraram sua obra. Em 1892, fundou, junto com outros artistas, a Associação da XXIVª Secessão de Munique. Essa associação de artistas se opunha à concepção acadêmica tradicional da arte da época. Em 1898, Slevogt visitou uma importante exposição de Rembrandt em Amsterdã, que o marcou profundamente. Durante os anos que antecederam a guerra, viajou bastante para países do sul: do Egito em 1902 e, em fevereiro de 1914, de onde trouxe muitas aquarelas e 21 telas.

Em 1905, ele se aproximou do meio do palco. O pintor fez amizade com artistas renomados que desenhavam figurinos e cenários de teatro para Max Reinhardt.

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