Roma Antiga Mármore Herm de Hermes - 21 cm






Dirigiu o Museu da Coleção Ifergan, especializado em arqueologia fenícia.
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Herm de Hermes em mármore, Roma antiga, século I–II d.C., com 21 cm de altura, 11 cm de largura e 9 cm de profundidade, em excelente estado.
Descrição fornecida pelo vendedor
Herm of Hermes
MATERIAL: Mármore
CULTURA: Romano
Século I - II d.C.
DIMENSÕES: 210 mm x 110 mm x 90 mm
Bom estado
PROVENIÊNCIA: Ex J. Bagot Ancient Art (2018), Ex coleção privada francesa, Seine-et-Marne (1977)
Acompanha Certificado de Autenticidade, licença de exportação da União Europeia e Certificado de Autenticidade de Arte Antiga J. Bagot.
Se você fizer um lance fora da União Europeia e ganhar o item, será necessário solicitar uma nova licença de exportação para o seu país, e o envio será atrasado entre 3 a 5 semanas.
Devido ao valor da peça, os envios serão feitos somente para a União Europeia ou países limítrofes acessíveis por via terrestre e com um serviço de transporte privado (porta a porta).
Embora esta seja uma produção romana, esse tipo de escultura tem origem na Grécia antiga. Para os helenos, uma herma era um pilar quadrado ou retangular feito de pedra, embora existam exemplos em terracota e bronze, sobre o qual era colocado um busto, geralmente do deus Hermes — daí o nome. No entanto, o termo também pode derivar da palavra grega para 'blocos de pedra'. Hermes é representado com barba, simbolizando força física, e a base do pilar era adornada com um falo ereto, símbolo de masculinidade e prontidão para a guerra, ou seja, defesa.
Hermas eram usadas para marcar e delimitar estradas, fronteiras e limites de propriedade. Além de indicar certas informações sobre esses locais, também tinham uma função apotropaica, ou seja, acreditava-se que elas afastavam o mal, seja espíritos, infortúnios ou inimigos. Em Atenas, eram colocadas fora das casas para atrair boa sorte. Cada bairro tinha sua própria herma, e alguns vasos representam sacrifícios sendo realizados diante delas.
Através da evolução artística, muitas estátuas de outras divindades foram criadas na mesma forma dos hermas, originadas da mesma maneira e carregando o mesmo nome geral, mesmo quando não apresentavam o busto de Hermes. Pausânias descreveu várias dessas imagens: uma de Poseidon em Tricoloni (Arcádia), outra de Zeus Teleios em Tegea, e uma de Afrodite Urania em Atenas. Muitas dessas evoluíram para formas mais refinadas, com a cabeça e o busto da divindade, enquanto a parte inferior permanecia um pilar. Enquanto os hermas de Hermes geralmente, embora nem sempre, mantinham seu estilo antigo, isso se devia à importância religiosa do pilar como marcador de limite. Quando esse simbolismo não era importante, Hermes era representado em forma humana completa, com a perfeição artística da escultura grega, como visto nas estátuas encontradas em ginásios.
Um terceiro tipo dessas obras apresentava um busto que não representava uma divindade, mas simplesmente o retrato de um homem. Nesses casos, a coluna perdia seu significado simbólico e se tornava um mero pedestal. Outro tipo especial é o chamado double herma, no qual duas cabeças são colocadas uma de frente para a outra, unidas na nuca. O deus romano Janus era frequentemente representado dessa forma. Às vezes, poetas famosos também eram retratados dessa maneira.
Assim como muitas esculturas gregas, os romanos criaram cópias de hermas seguindo os modelos originais, puramente para a ornamentação de suas casas e vilas. Romanos ricos buscavam essas esculturas para grades decorativas em jardins, muitas vezes adornadas com bustos de filósofos e outras figuras proeminentes. Alguns hermas tinham buracos quadrados nos ombros para inserir grades, embora esses buracos também aparecessem em hermas gregos antigos, onde provavelmente sustentavam guirlandas. Os romanos também incluíam heróis como Hércules e deuses indígenas em seus hermas. Durante o período imperial, sua função tornou-se mais arquitetônica do que religiosa — eram usados para segurar cortinas dentro de casas e, no Circus Maximus, serviam como suportes para barreiras.
Neste herma em particular, a seção superior apresenta o rosto de Hermes. Ele era um deus olímpico, mensageiro e padroeiro de pastores, viajantes, oradores, engenhosidade e comércio em geral. Também estava associado à astúcia de ladrões e mentirosos. Ele é retratado com uma barba, simbolizando força física, e com uma expressão facial madura.
Hermes foi uma divindade importante na religião romana, adotada do deus grego de mesmo nome. Ele era conhecido como Mercury no panteão romano, servindo como mensageiro dos deuses e protetor de viajantes, comerciantes e ladrões. Assim como seu contraparte grega, ele estava associado à velocidade, eloquência e astúcia. Representações de Hermes na arte romana frequentemente apresentavam suas características sandálias aladas, um caduceu (um bastão entrelaçado com serpentes) e um petasos (um chapéu alado), simbolizando seu papel como um intermediário divino rápido e inteligente.
Na escultura romana, Hermes era frequentemente representado em hermas — pilares quadrados ou retangulares com seu busto no topo, uma forma herdada da tradição grega. Embora originalmente usados para marcar estradas e limites, os hermas romanos evoluíram para elementos decorativos encontrados em casas, jardins e espaços públicos. Os romanos ampliaram a variedade de figuras representadas nos hermas, incluindo filósofos, imperadores e heróis mitológicos, combinando significado religioso com utilidade artística e arquitetônica.
O papel de Hermes na mitologia romana permaneceu vital, especialmente no comércio e na comunicação, refletindo as redes comerciais em expansão do império. Ele também estava ligado à prosperidade financeira e era venerado pelos comerciantes que buscavam sua proteção. Apesar das mudanças nas práticas religiosas ao longo do tempo, Hermes manteve sua importância na cultura romana, e sua imagem continuou a ser reproduzida em esculturas, relevos e moedas, consolidando seu legado como uma das divindades mais duradouras da antiguidade.
Mais sobre o vendedor
Herm of Hermes
MATERIAL: Mármore
CULTURA: Romano
Século I - II d.C.
DIMENSÕES: 210 mm x 110 mm x 90 mm
Bom estado
PROVENIÊNCIA: Ex J. Bagot Ancient Art (2018), Ex coleção privada francesa, Seine-et-Marne (1977)
Acompanha Certificado de Autenticidade, licença de exportação da União Europeia e Certificado de Autenticidade de Arte Antiga J. Bagot.
Se você fizer um lance fora da União Europeia e ganhar o item, será necessário solicitar uma nova licença de exportação para o seu país, e o envio será atrasado entre 3 a 5 semanas.
Devido ao valor da peça, os envios serão feitos somente para a União Europeia ou países limítrofes acessíveis por via terrestre e com um serviço de transporte privado (porta a porta).
Embora esta seja uma produção romana, esse tipo de escultura tem origem na Grécia antiga. Para os helenos, uma herma era um pilar quadrado ou retangular feito de pedra, embora existam exemplos em terracota e bronze, sobre o qual era colocado um busto, geralmente do deus Hermes — daí o nome. No entanto, o termo também pode derivar da palavra grega para 'blocos de pedra'. Hermes é representado com barba, simbolizando força física, e a base do pilar era adornada com um falo ereto, símbolo de masculinidade e prontidão para a guerra, ou seja, defesa.
Hermas eram usadas para marcar e delimitar estradas, fronteiras e limites de propriedade. Além de indicar certas informações sobre esses locais, também tinham uma função apotropaica, ou seja, acreditava-se que elas afastavam o mal, seja espíritos, infortúnios ou inimigos. Em Atenas, eram colocadas fora das casas para atrair boa sorte. Cada bairro tinha sua própria herma, e alguns vasos representam sacrifícios sendo realizados diante delas.
Através da evolução artística, muitas estátuas de outras divindades foram criadas na mesma forma dos hermas, originadas da mesma maneira e carregando o mesmo nome geral, mesmo quando não apresentavam o busto de Hermes. Pausânias descreveu várias dessas imagens: uma de Poseidon em Tricoloni (Arcádia), outra de Zeus Teleios em Tegea, e uma de Afrodite Urania em Atenas. Muitas dessas evoluíram para formas mais refinadas, com a cabeça e o busto da divindade, enquanto a parte inferior permanecia um pilar. Enquanto os hermas de Hermes geralmente, embora nem sempre, mantinham seu estilo antigo, isso se devia à importância religiosa do pilar como marcador de limite. Quando esse simbolismo não era importante, Hermes era representado em forma humana completa, com a perfeição artística da escultura grega, como visto nas estátuas encontradas em ginásios.
Um terceiro tipo dessas obras apresentava um busto que não representava uma divindade, mas simplesmente o retrato de um homem. Nesses casos, a coluna perdia seu significado simbólico e se tornava um mero pedestal. Outro tipo especial é o chamado double herma, no qual duas cabeças são colocadas uma de frente para a outra, unidas na nuca. O deus romano Janus era frequentemente representado dessa forma. Às vezes, poetas famosos também eram retratados dessa maneira.
Assim como muitas esculturas gregas, os romanos criaram cópias de hermas seguindo os modelos originais, puramente para a ornamentação de suas casas e vilas. Romanos ricos buscavam essas esculturas para grades decorativas em jardins, muitas vezes adornadas com bustos de filósofos e outras figuras proeminentes. Alguns hermas tinham buracos quadrados nos ombros para inserir grades, embora esses buracos também aparecessem em hermas gregos antigos, onde provavelmente sustentavam guirlandas. Os romanos também incluíam heróis como Hércules e deuses indígenas em seus hermas. Durante o período imperial, sua função tornou-se mais arquitetônica do que religiosa — eram usados para segurar cortinas dentro de casas e, no Circus Maximus, serviam como suportes para barreiras.
Neste herma em particular, a seção superior apresenta o rosto de Hermes. Ele era um deus olímpico, mensageiro e padroeiro de pastores, viajantes, oradores, engenhosidade e comércio em geral. Também estava associado à astúcia de ladrões e mentirosos. Ele é retratado com uma barba, simbolizando força física, e com uma expressão facial madura.
Hermes foi uma divindade importante na religião romana, adotada do deus grego de mesmo nome. Ele era conhecido como Mercury no panteão romano, servindo como mensageiro dos deuses e protetor de viajantes, comerciantes e ladrões. Assim como seu contraparte grega, ele estava associado à velocidade, eloquência e astúcia. Representações de Hermes na arte romana frequentemente apresentavam suas características sandálias aladas, um caduceu (um bastão entrelaçado com serpentes) e um petasos (um chapéu alado), simbolizando seu papel como um intermediário divino rápido e inteligente.
Na escultura romana, Hermes era frequentemente representado em hermas — pilares quadrados ou retangulares com seu busto no topo, uma forma herdada da tradição grega. Embora originalmente usados para marcar estradas e limites, os hermas romanos evoluíram para elementos decorativos encontrados em casas, jardins e espaços públicos. Os romanos ampliaram a variedade de figuras representadas nos hermas, incluindo filósofos, imperadores e heróis mitológicos, combinando significado religioso com utilidade artística e arquitetônica.
O papel de Hermes na mitologia romana permaneceu vital, especialmente no comércio e na comunicação, refletindo as redes comerciais em expansão do império. Ele também estava ligado à prosperidade financeira e era venerado pelos comerciantes que buscavam sua proteção. Apesar das mudanças nas práticas religiosas ao longo do tempo, Hermes manteve sua importância na cultura romana, e sua imagem continuou a ser reproduzida em esculturas, relevos e moedas, consolidando seu legado como uma das divindades mais duradouras da antiguidade.
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