República Romana (Imperatorial). Marco Júnio Bruto. Denarius





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Descrição fornecida pelo vendedor
RULER: Brutus
DATA: Mudança na casa da moeda, 43-42 a.C.
DENOMINAÇÃO: Denarius
MATERIAL: Prata, AR
TAMANHO E PESO: 19 mm, 3,2 g
AVERSO: LEIBERTAS, cabeça de Libertas à direita
REVERSE: CAEPIO BRVTVS PRO COS, Lira entre um aljava e um ramo de louro
REFERENCES: Crawford 501/1
Vem com Certificado de Autenticidade
Marcus Junius Brutus (c. 85–42 a.C.) foi um senador e político romano cuja vida permanece como um dos capítulos mais polarizadores e dramáticos da história da República Romana tardia. Descendente de Lucius Junius Brutus, o semi-lendário fundador da República que expulsou o último rei, Marcus Brutus herdou um compromisso filosófico enraizado na libertas — o conceito tradicional de liberdade e governo senatorial. Apesar desse republicanismo firme, ele foi perdoado e altamente favorecido por Júlio César após a Guerra Civil, recebendo altas honrarias, como o governo da Gália Cisalpina e a pretoria urbana. A integridade pessoal de Brutus, aliada à sua relação próxima com César — cuja amante era sua mãe, Servília — tornou sua eventual traição ao benfeitor ainda mais chocante.
O momento crucial da vida de Brutus foi sua decisão de se juntar e, por fim, liderar a conspiração para assassinar Júlio César. Movido pelo medo de que a autodeclaração de César como 'Ditador Vitalício' nas Idas de Março, 44 a.C., sinalizasse o fim permanente da República e um retorno à monarquia, Brutus colocou seu dever filosófico acima de suas lealdades pessoais. Os conspiradores, chamando-se os Liberatores, derrubaram César numa reunião do Senado, um momento eternizado pela linha dramática, provavelmente fictícia, 'Et tu, Brute?'. No entanto, o imediato após, não trouxe o esperado restabelecimento da República. Em vez disso, uma comoção pública, alimentada pela retórica de Marco Antônio, forçou Brutus e seu co-conspirador, Gaius Cassius Longinus, a fugir de Roma.
Brutus e Cassius consolidaram suas forças e tesouros nas províncias orientais, preparando-se para um confronto com a Segunda Tríade, composta por Marco Antônio, Otaviano (filho adotivo e herdeiro de César) e Lépido. Este conflito culminou nas duas decisivas Batalhas de Filipos, na Macedônia, em 42 a.C. Após seu exército ser completamente derrotado na segunda batalha, Brutus, recusando-se a ser capturado, optou por tirar a própria vida. Sua morte marcou a última e fútil resistência pela República Romana e inaugurou a fase final das guerras civis que, em última análise, levariam à ascensão de Otaviano (Augusto) como o primeiro imperador de Roma. O legado de Brutus permanece complexo, sendo visto por alguns como o 'mais nobre romano' que lutou pela liberdade, e por outros como um assassino traiçoeiro.
Mais sobre o vendedor
RULER: Brutus
DATA: Mudança na casa da moeda, 43-42 a.C.
DENOMINAÇÃO: Denarius
MATERIAL: Prata, AR
TAMANHO E PESO: 19 mm, 3,2 g
AVERSO: LEIBERTAS, cabeça de Libertas à direita
REVERSE: CAEPIO BRVTVS PRO COS, Lira entre um aljava e um ramo de louro
REFERENCES: Crawford 501/1
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Marcus Junius Brutus (c. 85–42 a.C.) foi um senador e político romano cuja vida permanece como um dos capítulos mais polarizadores e dramáticos da história da República Romana tardia. Descendente de Lucius Junius Brutus, o semi-lendário fundador da República que expulsou o último rei, Marcus Brutus herdou um compromisso filosófico enraizado na libertas — o conceito tradicional de liberdade e governo senatorial. Apesar desse republicanismo firme, ele foi perdoado e altamente favorecido por Júlio César após a Guerra Civil, recebendo altas honrarias, como o governo da Gália Cisalpina e a pretoria urbana. A integridade pessoal de Brutus, aliada à sua relação próxima com César — cuja amante era sua mãe, Servília — tornou sua eventual traição ao benfeitor ainda mais chocante.
O momento crucial da vida de Brutus foi sua decisão de se juntar e, por fim, liderar a conspiração para assassinar Júlio César. Movido pelo medo de que a autodeclaração de César como 'Ditador Vitalício' nas Idas de Março, 44 a.C., sinalizasse o fim permanente da República e um retorno à monarquia, Brutus colocou seu dever filosófico acima de suas lealdades pessoais. Os conspiradores, chamando-se os Liberatores, derrubaram César numa reunião do Senado, um momento eternizado pela linha dramática, provavelmente fictícia, 'Et tu, Brute?'. No entanto, o imediato após, não trouxe o esperado restabelecimento da República. Em vez disso, uma comoção pública, alimentada pela retórica de Marco Antônio, forçou Brutus e seu co-conspirador, Gaius Cassius Longinus, a fugir de Roma.
Brutus e Cassius consolidaram suas forças e tesouros nas províncias orientais, preparando-se para um confronto com a Segunda Tríade, composta por Marco Antônio, Otaviano (filho adotivo e herdeiro de César) e Lépido. Este conflito culminou nas duas decisivas Batalhas de Filipos, na Macedônia, em 42 a.C. Após seu exército ser completamente derrotado na segunda batalha, Brutus, recusando-se a ser capturado, optou por tirar a própria vida. Sua morte marcou a última e fútil resistência pela República Romana e inaugurou a fase final das guerras civis que, em última análise, levariam à ascensão de Otaviano (Augusto) como o primeiro imperador de Roma. O legado de Brutus permanece complexo, sendo visto por alguns como o 'mais nobre romano' que lutou pela liberdade, e por outros como um assassino traiçoeiro.
