Agustín Alegre Monferrer (1936) - Contraluz

A obra é assinada na parte de trás pelo artista e datada do ano de 1975.

Também intitulado 'Contraluz, Alcocebre, Castellón'.

O estado da obra é bom.

A obra é apresentada emoldurada.

Medidas da obra: 65 cm de altura x 50 cm de largura

Medidas de referência: 100 cm de altura por 84 cm de largura.

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Biografia do artista

Pintor nascido na localidade turolense de Santa Eulalia del Campo em 1936. Estudou em Teruel e na Academia de San Carlos de Valência, bolsista da Diputación Provincial de Teruel. Mestre da pintura figurativa espanhola contemporânea, Agustín teve um irmão mais novo, Fermín, que também se dedicou à pintura: 'Ele era realista como eu, mais agradável, gostava mais de luz, era mais levantino'.

Tem seu estúdio de pintura em Villa Miriam – nome de sua filha autista –, localizado na rua Leocadio Brun, em Teruel. Foi professor na escola Las Anejas, em Teruel. Sabe-se que foi amigo e colega de estudos artísticos, na Academia de San Carlos, em Valência, de Paco Pérez Monleón, do escultor José Gonzalvo e do também escultor e amigo Isaac Rodríguez, de Jabaloyas, 'um artista com condições incríveis', segundo Alegre.

Sua pintura baseia-se na manutenção da figur ação e no exercício de uma técnica perfeita no desenho firme e no sentido da cor. É muito identificável em seu estilo o ambiente romântico de seus personagens e o tratamento de golpes de luz em contraste com massas escuras que lembram o tenebrismo espanhol do Barroco.

Ele expôs em Madrid, Milão, Zaragoza e Valência, entre muitas outras cidades. Recebeu, entre outros, o Prêmio Moncada, em 1995; a Medalha de Ouro de Benimar, em 1957; vários prêmios Cidade de Albarracín; o Primeiro Prêmio de Pintura ao Ar Livre de Logroño em 1969; a Medalha de África na Exposição de Pintores de África em 1974; a terceira medalha na Exposição Nacional de Belas Artes em 1976 e o Prêmio Galerías Preciados em 1977, entre outros. Recebeu a Medalha de Ouro da Cidade de Teruel (um dos prêmios de que mais se orgulha). Uma rua de Teruel leva seu nome.

Se tivéssemos que destacar uma obra, ficaríamos com o enterro de Santa Eulália, que foi doado pelo artista em 1963 à ermida da Virgem do Molino. Esta pintura encontra-se sobre ‘O Coro’ de madeiras nobres trabalhadas artesanalmente, localizado no outro extremo do altar maior, preservado com primor, assim como tudo o que representa este lugar emblemático, graças ao esforço, dedicação e dedicação incansável que a ‘Hermandad de la Virgen’, responsável pela manutenção, voluntários todos, desenvolve com o ânimo mais tenaz.