Nicola Arduino (1887-1974) - Portofino, La Calata 1921






Mestre em pintura renascentista, estágio na Sotheby's e 15 anos de experiência.
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Portofino, La Calata 1921, século XVIII, pintura a óleo, Itália, vendido com moldura.
Descrição fornecida pelo vendedor
Nicola Arduino - Grugliasco (To) 1887 - Torino 1974. Portofino, La Calata 1921 - dimensões com moldura cm 60x50
Por volta de 1880, a família Bertier de Chambery, na Alta Savoia, mudou-se para Grugliasco, perto de Turim, com a jovem Celestina, que aqui conhece e casa com Carlo Arduino, que tinha apenas dezoito anos.
Em 6 de agosto de 1887 nasce o segundo de seus seis filhos: Nicola Arduino.
Ainda jovem, Nicola ajuda o avô paterno e o pai no trabalho de decorador. A empresa familiar de decoração, sem trabalho nos meses de inverno, não proporcionava grande bem-estar à numerosa família, mas, na pequena Grugliasco, eles eram chamados de 'famija real', pois a mãe, Celestina, sempre conseguia vestir bem a família e manter uma casa pequena e graciosa no centro antigo, ao lado da Igreja, com muito decoro. Uma família muito unida e, apesar das dificuldades econômicas, também despreocupada, onde todos amavam muito música (às vezes iam ao Teatro Regio em Turim desde cedo para garantir um lugar na galeria!). A mãe, uma figura importante em sua juventude, por um sentimento especial que os unia, deixou uma lembrança doce e forte que o acompanharia por toda a vida.
E, daquele pequeno e quente ninho, começará sua aventura como homem e artista, quando, em 1903, o irresistível chamado da pintura o levará, aos dezesseis anos, a enfrentar a difícil decisão de se matricular na Accademia Albertina delle Belle Arti de Turim.
Serão nove anos (por uma combinação afortunada, sempre sob a orientação do Mestre Giacomo Grosso) nos quais, desde o início, ele recebeu medalhas, bolsas de estudo e viagens prêmio às principais cidades de arte, o que confirmou a ele e à família que aquela tinha sido a decisão certa. A conquista da medalha de ouro ao final do sexto ano (como melhor aluno) lhe permite usar um estúdio próprio por mais três anos de aperfeiçoamento na mesma academia, bem ao lado do do Mestre, com quem assim terá a oportunidade de aprofundar uma sincera e afetuosa amizade.
Em 1911, ele apresentou-se pela primeira vez na Promotrice delle Belle Arti em Turim com a obra 'La cicala'; a crítica foi lisonjeira e a compra da obra por um colecionador genovês permitiu-lhe adquirir um bilhete de primeira classe para Buenos Aires no navio Regina Elena, seguindo assim o Mestre Grosso, que o convidara a ir com ele para a Argentina.
Durante a travessia, descobriu o luxo da primeira classe, a qual certamente não estava acostumado, mas… também o mal de mar, que, no entanto, não lhe impediu de fazer alguns retratos, de captar em rápidas impressões os brilhos de um espetacular pôr do sol no equador e, às vezes, de se exibir com seu violino, instrumento que amava tocar e que levava sempre consigo junto aos pincéis.
Na rica Buenos Aires do início do século XX, artistas europeus de fama consolidada e, naturalmente, de idade avançada, chegavam à cidade. Assim, esse pintor, ainda tão jovem e já tão talentoso, despertou imediatamente interesse e admiração no meio da alta burguesia, onde foi apresentado pelo seu Mestre. É fácil segui-lo nesses anos pelas longas cartas que escrevia diariamente para sua família, com quem sentia a necessidade de compartilhar todas as emoções.
#festiveclassics
Nicola Arduino - Grugliasco (To) 1887 - Torino 1974. Portofino, La Calata 1921 - dimensões com moldura cm 60x50
Por volta de 1880, a família Bertier de Chambery, na Alta Savoia, mudou-se para Grugliasco, perto de Turim, com a jovem Celestina, que aqui conhece e casa com Carlo Arduino, que tinha apenas dezoito anos.
Em 6 de agosto de 1887 nasce o segundo de seus seis filhos: Nicola Arduino.
Ainda jovem, Nicola ajuda o avô paterno e o pai no trabalho de decorador. A empresa familiar de decoração, sem trabalho nos meses de inverno, não proporcionava grande bem-estar à numerosa família, mas, na pequena Grugliasco, eles eram chamados de 'famija real', pois a mãe, Celestina, sempre conseguia vestir bem a família e manter uma casa pequena e graciosa no centro antigo, ao lado da Igreja, com muito decoro. Uma família muito unida e, apesar das dificuldades econômicas, também despreocupada, onde todos amavam muito música (às vezes iam ao Teatro Regio em Turim desde cedo para garantir um lugar na galeria!). A mãe, uma figura importante em sua juventude, por um sentimento especial que os unia, deixou uma lembrança doce e forte que o acompanharia por toda a vida.
E, daquele pequeno e quente ninho, começará sua aventura como homem e artista, quando, em 1903, o irresistível chamado da pintura o levará, aos dezesseis anos, a enfrentar a difícil decisão de se matricular na Accademia Albertina delle Belle Arti de Turim.
Serão nove anos (por uma combinação afortunada, sempre sob a orientação do Mestre Giacomo Grosso) nos quais, desde o início, ele recebeu medalhas, bolsas de estudo e viagens prêmio às principais cidades de arte, o que confirmou a ele e à família que aquela tinha sido a decisão certa. A conquista da medalha de ouro ao final do sexto ano (como melhor aluno) lhe permite usar um estúdio próprio por mais três anos de aperfeiçoamento na mesma academia, bem ao lado do do Mestre, com quem assim terá a oportunidade de aprofundar uma sincera e afetuosa amizade.
Em 1911, ele apresentou-se pela primeira vez na Promotrice delle Belle Arti em Turim com a obra 'La cicala'; a crítica foi lisonjeira e a compra da obra por um colecionador genovês permitiu-lhe adquirir um bilhete de primeira classe para Buenos Aires no navio Regina Elena, seguindo assim o Mestre Grosso, que o convidara a ir com ele para a Argentina.
Durante a travessia, descobriu o luxo da primeira classe, a qual certamente não estava acostumado, mas… também o mal de mar, que, no entanto, não lhe impediu de fazer alguns retratos, de captar em rápidas impressões os brilhos de um espetacular pôr do sol no equador e, às vezes, de se exibir com seu violino, instrumento que amava tocar e que levava sempre consigo junto aos pincéis.
Na rica Buenos Aires do início do século XX, artistas europeus de fama consolidada e, naturalmente, de idade avançada, chegavam à cidade. Assim, esse pintor, ainda tão jovem e já tão talentoso, despertou imediatamente interesse e admiração no meio da alta burguesia, onde foi apresentado pelo seu Mestre. É fácil segui-lo nesses anos pelas longas cartas que escrevia diariamente para sua família, com quem sentia a necessidade de compartilhar todas as emoções.
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