Franz Borghese (1941-2005) - Pugni nudi






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Franz Borghese, Pugni nudi, 1980, gravura colorida, edição limitada XIV/XXV, 100 x 50 cm, assinado à mão, Itália, período 1980-1990, em boas condições.
Descrição fornecida pelo vendedor
Autor: Franz Borghese
Técnica: Incisão a cores
Tiratura : XIV / XXV
Dimensão: cm 100 x 50
Socos nus
FRANZ BORGHESE (1941-2005)
Pintor, escultor e escritor, Franz Borghese nasceu em Roma em 21 de janeiro de 1941.
Pintava desde jovem, nos anos do ensino médio artístico de via Ripetta, onde teve a sorte de ter professores de excelência como Domenico Purificato, Giuseppe Capogrossi, Umberto Maganzini e Giulio Turcato.
No final dos anos 50, frequenta a via Margutta e, em 1961, abre um estúdio com Sebastiano Sanguigni. No ano seguinte, muda o estúdio para a via Pompeo Magno, no bairro Prati, onde permanecerá por dez anos.
Em 1964, fundou o grupo e a revista homônima Il ferro di cavallo, na qual colaboraram intelectuais e artistas da época.
Em 1967, com alguns deles, como Daniela Romano e Giorgio Fasan, realizou o filme-pintura experimental La grande mela que, em uma abordagem neoespressionista, conta a sociedade de consumo, suas alienações e as possíveis alternativas. O filme foi exibido no XI Festival dei due Mondi de Spoleto.
Em 1968, apresentou sua primeira exposição individual na via Margutta, em Roma, em uma galeria que ele mesmo abriu com a ajuda de amigos. Lá, exibiu o grande quadro 'In morte di Luther King'. Essa primeira exposição não foi um sucesso, mas na noite de encerramento entrou o jornalista esportivo Ennio Viero, que se tornaria seu primeiro colecionador. Outro de seus primeiros admiradores foi o tipógrafo Bruno Fogar, e o galerista americano T.W. Burger organizou uma exposição individual dele em Chicago.
A obra Le ombre é exposta na VI Rassegna d’Arti Figurative di Roma e del Lazio no Palazzo delle Esposizioni, enquanto a Pinacoteca Comunale di Roma adquire uma de suas obras.
No final dos anos 60, ele introduziu na sua poética a sátira e o sarcasmo: abandonou os tons escuros e profundos e começou a descrever personagens da pequena burguesia dos primeiros anos do século XX. Assim, desenvolveu uma nova linguagem, que evoca paralelos com George Grosz, Otto Dix, James Ensor, Mino Maccari e Heinrich Hoerle. Em 1970, na galeria Il Calibro, em Roma, apresentou uma série de pinturas sobre o tema Processo à burguesia.
Começa a frequentar o Caffè Fassi, onde se encontra com Agostino Agostini e outros jogadores de xadrez como ele, que se tornarão protagonistas de muitas de suas obras.
Exibe pela primeira vez em Milão na galeria Il Cannocchiale, na via Brera. Na ocasião, Dino Buzzati dedica uma resenha a ele no Il Corriere della Sera.
Nos últimos anos, foi profundamente influenciado por Bosch e Brueghel, mas também por Jacques Callot, do qual tira inspiração para algumas soluções perspectivistas originais. Em I Duchi, encontramos Piero della Francesca; ainda se interessa por Goya, por suas grandes composições corais e pelo modo cru de representar a violência, além de Grosz e Dix, certamente, pela representação trágica e mordaz da sociedade. Entre os contemporâneos, aprecia Longanesi e Maccari.
Em 1974, na galeria Palmieri de Milão, ele expôs sua primeira Nave dos loucos. Lá conhece Salvatore Fiume (link para a página de Fiume), que compra duas de suas obras e com quem, no ano seguinte, em Canzo, na província de Como, realiza uma grande pintura a quatro mãos (A condenação de Cristo), destinada aos Museus Vaticanos, que também será exposta por um mês na galeria L’Isola de Milão. Naquele período, Franz Borghese passa a morar na via della Scrofa, no centro histórico de Roma, que se torna o cenário de várias de suas obras. Em 1976, ele cria cerca de cem desenhos satíricos sobre o militarismo, reunidos no livro W la Guerra, apresentado em uma exposição itinerante que percorreu Perugia, Milão, Roma, Nápoles, Avellino e Bari.
Nos anos seguintes, continuam as exposições na Itália e no exterior, e em 1986 realiza-se a grande exposição pública no Museu Nacional de Castel Sant’Angelo, organizada por Carmine Benincasa, com obras produzidas entre 1969 e 1986. É apresentada, na sede da Brerarte em Milão, uma monografia publicada por Giorgio Mondadori, com prefácio de Giorgio Bocca.
No ano seguinte, Franz Borghese assina a capa de Arte de fevereiro com a obra Mais leves que o ar e retoma os estudos para o ciclo de pinturas A carreira do libertino, revisitando a famosa série de William Hogarth.
Em 1989, em homenagem à Revolução Francesa, expôs na Arte Fiera di Bologna vinte aquarelas intituladas História da grande Armée.
Em 1990, ele escreveu e ilustrou Waterloo, uma batalha imaginária.
É deste ano a primeira exposição individual na galeria Artesanterasmo de Milão, com a qual
Colaborará regularmente por 15 anos, até seu falecimento.
Autor: Franz Borghese
Técnica: Incisão a cores
Tiratura : XIV / XXV
Dimensão: cm 100 x 50
Socos nus
FRANZ BORGHESE (1941-2005)
Pintor, escultor e escritor, Franz Borghese nasceu em Roma em 21 de janeiro de 1941.
Pintava desde jovem, nos anos do ensino médio artístico de via Ripetta, onde teve a sorte de ter professores de excelência como Domenico Purificato, Giuseppe Capogrossi, Umberto Maganzini e Giulio Turcato.
No final dos anos 50, frequenta a via Margutta e, em 1961, abre um estúdio com Sebastiano Sanguigni. No ano seguinte, muda o estúdio para a via Pompeo Magno, no bairro Prati, onde permanecerá por dez anos.
Em 1964, fundou o grupo e a revista homônima Il ferro di cavallo, na qual colaboraram intelectuais e artistas da época.
Em 1967, com alguns deles, como Daniela Romano e Giorgio Fasan, realizou o filme-pintura experimental La grande mela que, em uma abordagem neoespressionista, conta a sociedade de consumo, suas alienações e as possíveis alternativas. O filme foi exibido no XI Festival dei due Mondi de Spoleto.
Em 1968, apresentou sua primeira exposição individual na via Margutta, em Roma, em uma galeria que ele mesmo abriu com a ajuda de amigos. Lá, exibiu o grande quadro 'In morte di Luther King'. Essa primeira exposição não foi um sucesso, mas na noite de encerramento entrou o jornalista esportivo Ennio Viero, que se tornaria seu primeiro colecionador. Outro de seus primeiros admiradores foi o tipógrafo Bruno Fogar, e o galerista americano T.W. Burger organizou uma exposição individual dele em Chicago.
A obra Le ombre é exposta na VI Rassegna d’Arti Figurative di Roma e del Lazio no Palazzo delle Esposizioni, enquanto a Pinacoteca Comunale di Roma adquire uma de suas obras.
No final dos anos 60, ele introduziu na sua poética a sátira e o sarcasmo: abandonou os tons escuros e profundos e começou a descrever personagens da pequena burguesia dos primeiros anos do século XX. Assim, desenvolveu uma nova linguagem, que evoca paralelos com George Grosz, Otto Dix, James Ensor, Mino Maccari e Heinrich Hoerle. Em 1970, na galeria Il Calibro, em Roma, apresentou uma série de pinturas sobre o tema Processo à burguesia.
Começa a frequentar o Caffè Fassi, onde se encontra com Agostino Agostini e outros jogadores de xadrez como ele, que se tornarão protagonistas de muitas de suas obras.
Exibe pela primeira vez em Milão na galeria Il Cannocchiale, na via Brera. Na ocasião, Dino Buzzati dedica uma resenha a ele no Il Corriere della Sera.
Nos últimos anos, foi profundamente influenciado por Bosch e Brueghel, mas também por Jacques Callot, do qual tira inspiração para algumas soluções perspectivistas originais. Em I Duchi, encontramos Piero della Francesca; ainda se interessa por Goya, por suas grandes composições corais e pelo modo cru de representar a violência, além de Grosz e Dix, certamente, pela representação trágica e mordaz da sociedade. Entre os contemporâneos, aprecia Longanesi e Maccari.
Em 1974, na galeria Palmieri de Milão, ele expôs sua primeira Nave dos loucos. Lá conhece Salvatore Fiume (link para a página de Fiume), que compra duas de suas obras e com quem, no ano seguinte, em Canzo, na província de Como, realiza uma grande pintura a quatro mãos (A condenação de Cristo), destinada aos Museus Vaticanos, que também será exposta por um mês na galeria L’Isola de Milão. Naquele período, Franz Borghese passa a morar na via della Scrofa, no centro histórico de Roma, que se torna o cenário de várias de suas obras. Em 1976, ele cria cerca de cem desenhos satíricos sobre o militarismo, reunidos no livro W la Guerra, apresentado em uma exposição itinerante que percorreu Perugia, Milão, Roma, Nápoles, Avellino e Bari.
Nos anos seguintes, continuam as exposições na Itália e no exterior, e em 1986 realiza-se a grande exposição pública no Museu Nacional de Castel Sant’Angelo, organizada por Carmine Benincasa, com obras produzidas entre 1969 e 1986. É apresentada, na sede da Brerarte em Milão, uma monografia publicada por Giorgio Mondadori, com prefácio de Giorgio Bocca.
No ano seguinte, Franz Borghese assina a capa de Arte de fevereiro com a obra Mais leves que o ar e retoma os estudos para o ciclo de pinturas A carreira do libertino, revisitando a famosa série de William Hogarth.
Em 1989, em homenagem à Revolução Francesa, expôs na Arte Fiera di Bologna vinte aquarelas intituladas História da grande Armée.
Em 1990, ele escreveu e ilustrou Waterloo, uma batalha imaginária.
É deste ano a primeira exposição individual na galeria Artesanterasmo de Milão, com a qual
Colaborará regularmente por 15 anos, até seu falecimento.
