Ecole Française Nabi (XIX-XX) - Nature morte de fleurs à l'ombre





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Descrição fornecida pelo vendedor
Natureza-morta de flores na sombra (c. 1890–1920)
1. FICHA TÉCNICA
Autor: Anônimo
Cronologia: ca. 1890–1920
Técnica: Óleo empastado
Medidas: 62,5 × 49,5 cm (obra) | 82 × 70 cm (com marco)
Suporte: Tabela
Estilo: Escola pós-impressionista francesa / Ateliê acadêmico parisiense
Assinatura: Não assinada
Estado de conservação: excelente, com moldura original de época, de alta qualidade ornamental e em estado magnífico.
2. DESCRIÇÃO COMPOSICIONAL E ICONOGRÁFICA
A cena mostra um ramo de flores — lírios, cravos e caules ornamentais — disposto em uma jarra de cerâmica escura sobre um toalha ondulada. A estrutura compositiva é clássica, com equilíbrio vertical e peso cromático centrado, enquanto a paleta apresenta uma gama de cinzas prateados, rosas pálidos e um laranja pontual que concentra a atenção visual.
A matéria pictórica, aplicada em camadas espessas e gestuais, confere à obra uma textura vibrante. A pincelada, curta e rítmica, não busca a precisão botânica, mas sim o efeito atmosférico, transmitindo uma aura íntima e silenciosa, como se a cena tivesse sido pintada no recolhimento de um estúdio com luz filtrada.
3. ESTILO, ESCOLA E CONTEXTO HISTÓRICO
A pintura inscreve-se de forma natural na linguagem plástica desenvolvida pelos pós-impressionistas franceses, especialmente pelos pintores do círculo nabí, como Édouard Vuillard, Pierre Bonnard ou Maurice Denis em seus primeiros estágios.
A combinação de motivos domésticos, empaste generoso e cromatismo atenuado também a relaciona com o estilo de Henri Le Sidaner, cuja poética do silêncio aqui é evocada.
Igualmente, o suporte em tabela, a técnica disciplinada e o tema floral sugerem uma possível origem acadêmica, vinculada a ateliers parisienses como os de Julian ou Cormon, onde artistas como Fantin-Latour ou Jacques-Émile Blanche consolidaram uma tradição de pintura de estudo, íntima, refinada e tecnicamente impecável.
A ausência de assinatura reforça a ideia de uma obra de formação avançada ou encomenda de coleção privada, executada por um pintor formado dentro do circuito artístico parisiense entre os séculos XIX e XX.
4. Avaliação estética e comparativa
Esta obra, anônima mas sólida, respira a atmosfera do Paris artístico de fim de século. Sua execução pictórica, séria e evocadora, evidencia uma mão treinada nos valores tradicionais da escola francesa, mas também aberta às buscas de expressão e modernidade que os nabís introduziram na pintura floral.
O magnetismo desta natureza morta reside no seu silêncio: não precisa de assinatura para falar sobre o contexto de onde provém. Trata-se de uma peça singular, requintada e misteriosa, que desperta a possibilidade de uma atribuição futura.
A qualidade da moldura, de época, com talla vegetal e pátina original, reforça sua procedência culta e sua conservação excepcional. Esta pintura encarna a alma de uma geração de artistas formados às sombras dos grandes, mas com sensibilidade e ofício suficientes para dialogar com eles.
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Natureza-morta de flores na sombra (c. 1890–1920)
1. FICHA TÉCNICA
Autor: Anônimo
Cronologia: ca. 1890–1920
Técnica: Óleo empastado
Medidas: 62,5 × 49,5 cm (obra) | 82 × 70 cm (com marco)
Suporte: Tabela
Estilo: Escola pós-impressionista francesa / Ateliê acadêmico parisiense
Assinatura: Não assinada
Estado de conservação: excelente, com moldura original de época, de alta qualidade ornamental e em estado magnífico.
2. DESCRIÇÃO COMPOSICIONAL E ICONOGRÁFICA
A cena mostra um ramo de flores — lírios, cravos e caules ornamentais — disposto em uma jarra de cerâmica escura sobre um toalha ondulada. A estrutura compositiva é clássica, com equilíbrio vertical e peso cromático centrado, enquanto a paleta apresenta uma gama de cinzas prateados, rosas pálidos e um laranja pontual que concentra a atenção visual.
A matéria pictórica, aplicada em camadas espessas e gestuais, confere à obra uma textura vibrante. A pincelada, curta e rítmica, não busca a precisão botânica, mas sim o efeito atmosférico, transmitindo uma aura íntima e silenciosa, como se a cena tivesse sido pintada no recolhimento de um estúdio com luz filtrada.
3. ESTILO, ESCOLA E CONTEXTO HISTÓRICO
A pintura inscreve-se de forma natural na linguagem plástica desenvolvida pelos pós-impressionistas franceses, especialmente pelos pintores do círculo nabí, como Édouard Vuillard, Pierre Bonnard ou Maurice Denis em seus primeiros estágios.
A combinação de motivos domésticos, empaste generoso e cromatismo atenuado também a relaciona com o estilo de Henri Le Sidaner, cuja poética do silêncio aqui é evocada.
Igualmente, o suporte em tabela, a técnica disciplinada e o tema floral sugerem uma possível origem acadêmica, vinculada a ateliers parisienses como os de Julian ou Cormon, onde artistas como Fantin-Latour ou Jacques-Émile Blanche consolidaram uma tradição de pintura de estudo, íntima, refinada e tecnicamente impecável.
A ausência de assinatura reforça a ideia de uma obra de formação avançada ou encomenda de coleção privada, executada por um pintor formado dentro do circuito artístico parisiense entre os séculos XIX e XX.
4. Avaliação estética e comparativa
Esta obra, anônima mas sólida, respira a atmosfera do Paris artístico de fim de século. Sua execução pictórica, séria e evocadora, evidencia uma mão treinada nos valores tradicionais da escola francesa, mas também aberta às buscas de expressão e modernidade que os nabís introduziram na pintura floral.
O magnetismo desta natureza morta reside no seu silêncio: não precisa de assinatura para falar sobre o contexto de onde provém. Trata-se de uma peça singular, requintada e misteriosa, que desperta a possibilidade de uma atribuição futura.
A qualidade da moldura, de época, com talla vegetal e pátina original, reforça sua procedência culta e sua conservação excepcional. Esta pintura encarna a alma de uma geração de artistas formados às sombras dos grandes, mas com sensibilidade e ofício suficientes para dialogar com eles.

