Uma escultura de madeira - Voodoo - Fon - Togo (Sem preço de reserva)






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Uma escultura de madeira Fon/Voodoo originária do sudeste de Togo, intitulada 'A wooden sculpture', com 25 cm de altura, 800 g, que retrata cinco figuras ligadas com tecido tingido de branco e azul, em condições razoáveis e sem base.
Descrição fornecida pelo vendedor
Uma escultura Fon/Voodoo, sudeste de Togo, de cinco pessoas unidas por tecido tingido com pigmentos branco e azul. Sinais de uso ritual e envelhecimento.
As esculturas de fetish Fon são objetos rituais esculpidos ou montados, centrais na vida religiosa e política das comunidades Fon no sul do Benim. Comumente chamados de bocio, essas figuras atuam como mediadores materiais entre atores humanos e as forças que moldam a estabilidade social, a saúde e a justiça. Suas formas variam amplamente, indo de entalhes antropomórficos a aglomerados densamente acumulados que incorporam ferro, tecido, corda, conchas ou substâncias orgânicas. A estética do bocio é intencionalmente não naturalista; seu poder deriva não da semelhança, mas da combinação controlada de materiais impregnados de carga espiritual.
Dentro dos sistemas rituais Fon, o bocio são instrumentos de ação, e não imagens passivas. Um escultor ou especialista ritual prepara o núcleo de madeira, mas a figura torna-se espiritualmente ativa somente através da consagração, que pode incluir a inserção de medicamentos, substâncias sacrificiais e amarras. Essas operações fixam a figura em uma rede de obrigações entre devoto, linhagem, divindades e forças protetoras. O bocio pode ser utilizado para proteção pessoal, resolução de conflitos, reforço de juramentos ou contenção de intenções prejudiciais. Sua eficácia reside em seu posicionamento relacional: ele ancorar forças invisíveis em uma forma visível e manipulável que pode ser endereçada, alimentada e mantida ritualisticamente.
A linguagem visual das esculturas de fetiche Fon comunica intencionalmente potência. Elementos como amarração, pregar, espalhar ou incrustar sinalizam a ativação de forças que ultrapassam o controle humano comum. Esses tratamentos não são decorativos; são registros da história ritual, marcando a participação da figura em atos repetidos de proteção, petição ou julgamento. Dessa forma, um bocio torna-se um arquivo acumulado de engajamentos entre humanos e o mundo espiritual, adquirindo uma pátina material em camadas que indexa sua biografia como um objeto ritual em funcionamento.
Em contextos de museus, essas esculturas frequentemente aparecem isoladas de seus ambientes rituais, levando a interpretações que enfatizam a estranheza formal ou a estética primitivista. Especialistas e praticantes fon destacam que essa descontextualização obscurece os quadros éticos e cosmológicos que animam as figuras. Como em muitas tradições da África Ocidental, o significado de uma escultura fetiche é inseparável de sua vida operacional: sua consagração, seu papel social, seu manuseio por especialistas e sua inserção em sistemas comunitários de proteção e responsabilização.
Referências
S. Hersak Bocio: Figuras de Poder dos Fon
H. J. Drewal Materialidade e Ritual na África
P. Mercier Religião e Costumes dos Fon
E. Blier Arte e Poder na África Ocidental.
CAB27482
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Traduzido pelo Google TradutorUma escultura Fon/Voodoo, sudeste de Togo, de cinco pessoas unidas por tecido tingido com pigmentos branco e azul. Sinais de uso ritual e envelhecimento.
As esculturas de fetish Fon são objetos rituais esculpidos ou montados, centrais na vida religiosa e política das comunidades Fon no sul do Benim. Comumente chamados de bocio, essas figuras atuam como mediadores materiais entre atores humanos e as forças que moldam a estabilidade social, a saúde e a justiça. Suas formas variam amplamente, indo de entalhes antropomórficos a aglomerados densamente acumulados que incorporam ferro, tecido, corda, conchas ou substâncias orgânicas. A estética do bocio é intencionalmente não naturalista; seu poder deriva não da semelhança, mas da combinação controlada de materiais impregnados de carga espiritual.
Dentro dos sistemas rituais Fon, o bocio são instrumentos de ação, e não imagens passivas. Um escultor ou especialista ritual prepara o núcleo de madeira, mas a figura torna-se espiritualmente ativa somente através da consagração, que pode incluir a inserção de medicamentos, substâncias sacrificiais e amarras. Essas operações fixam a figura em uma rede de obrigações entre devoto, linhagem, divindades e forças protetoras. O bocio pode ser utilizado para proteção pessoal, resolução de conflitos, reforço de juramentos ou contenção de intenções prejudiciais. Sua eficácia reside em seu posicionamento relacional: ele ancorar forças invisíveis em uma forma visível e manipulável que pode ser endereçada, alimentada e mantida ritualisticamente.
A linguagem visual das esculturas de fetiche Fon comunica intencionalmente potência. Elementos como amarração, pregar, espalhar ou incrustar sinalizam a ativação de forças que ultrapassam o controle humano comum. Esses tratamentos não são decorativos; são registros da história ritual, marcando a participação da figura em atos repetidos de proteção, petição ou julgamento. Dessa forma, um bocio torna-se um arquivo acumulado de engajamentos entre humanos e o mundo espiritual, adquirindo uma pátina material em camadas que indexa sua biografia como um objeto ritual em funcionamento.
Em contextos de museus, essas esculturas frequentemente aparecem isoladas de seus ambientes rituais, levando a interpretações que enfatizam a estranheza formal ou a estética primitivista. Especialistas e praticantes fon destacam que essa descontextualização obscurece os quadros éticos e cosmológicos que animam as figuras. Como em muitas tradições da África Ocidental, o significado de uma escultura fetiche é inseparável de sua vida operacional: sua consagração, seu papel social, seu manuseio por especialistas e sua inserção em sistemas comunitários de proteção e responsabilização.
Referências
S. Hersak Bocio: Figuras de Poder dos Fon
H. J. Drewal Materialidade e Ritual na África
P. Mercier Religião e Costumes dos Fon
E. Blier Arte e Poder na África Ocidental.
CAB27482
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