Léon-Paul Fargue - Haute Solitude [édition originale sur vélin] - 1941

Edição original do volume em prosa de Léon-Paul Fargue (1876-1947), elegantemente encadernada em meia-couro marrom, com filetes a frio ao longo das lombadas, dorso com nervuras realçadas por filetes, autor e título em letras douradas. Cabeça dourada. Capas e lombada preservadas.

Um exemplar de 375 em papel vélin de Rives, este é o n°171.

Exemplar bonito, não cortado, em excelente estado. Encadernação de boa qualidade, com leves desgastes nas extremidades. Interior impecável.

Proveniência: Ex-libris de Jean-Marie Hottinguer (1803-1866), banqueiro de origem suíça.

Herdeiro do simbolismo, pai do surrealismo, inventor verbal extraordinário, Fargue revela-se um visionário em seus poemas em prosa. Ele diz que Haute solitude é um 'diorama de estados de alma'.
Nesta obra de 1941, ele revê tanto a noite dos tempos pré-históricos quanto a do fim do mundo. E, entre as duas, esse universo fantástico também, esse Paris que tanto amou e do qual foi o inesquecível Piéton. Paris, cuja geografia secreta ele traça, acompanhado pelos fantasmas daqueles que lhe eram queridos. Paris das noites brancas, das estações, dos cafés.
Mais cada estrada, cada rua leva a esse alto lugar, único: a solidão. «Eu trabalho na minha solidão, buscando guiá-la na maré de insônia onde fomos lançados pela longa fila de mortos...» (Gallimard)

Léon-Paul Fargue
Haute Solitude
Paris, Éditions Émile-Paul, 1941.
In-12, encadernado, 130 x 190 mm, [6] 269 [6] p