Secam Visophot / Stylophot | Câmera subminiatura

Você está oferecendo um vintage Stylophot Subminiature Camera com seu visor raro. Que câmera de colecionador maravilhosa. Em condição muito boa. Uma câmera colecionável agradável.


Descrição

França 1955 – Câmera espiã – 16 mm – Infrequente. O Stylophot é uma mini câmera portátil que produz imagens de 10x10mm em filme de 16mm.
Foi produzido na França em 1955 e apresentado como uma câmera 'pen', devido à sua semelhança com uma caneta-tinteiro com o clipe de caneta preso ao lado. 'Stylo' é o termo francês para caneta.

O Stylophot usa seu próprio sistema de cartucho, onde o filme é transportado de um cartucho para o outro sem nunca precisar rebobinar. O filme é avançado e o obturador é carregado puxando a aba prateada na parte superior da câmera. A mesma aba também trava o obturador quando a câmera não está em uso.

O pino na lateral permite que a câmera seja presa em um bolsinho interno do colete, possibilitando uma fotografia discreta ao abrir a jaqueta.
Ao contrário de outras câmeras de pequeno porte que eram mais novidades do que câmeras de verdade, o Stylophot era realmente utilizado por detetives particulares nos anos 50.

História

A Stylophot foi introduzida em 1955 e é uma câmera subminiatura que produz 18 imagens de 10x10mm em filme de 16mm. Esta câmera de plástico mede 11,5 cm de altura por 3,2 cm de largura, incluindo o clip de bolso, por 4,4 cm de profundidade, incluindo o capuz da lente. Sem o capuz, ela tem 3,8 cm de profundidade. A mecânica da câmera parece muito bem feita. Existem muitas variações diferentes nas câmeras Stylophot, mas todas 'semelhantes' a uma caneta-tinteiro bulbosa, e todas parecem funcionar da mesma maneira. Há até uma versão alemã distribuída pela Kunis chamada Foto-Füller e uma versão Lexus com uma capa de pele de cobra.

A câmera possui uma lente de foco fixo de 27mm, com abertura de f/6.3, revestida. A 'versão padrão' tem duas configurações de abertura: para Noir (preto e branco), configuração F11, ou para Cor, que é F6.3. As configurações de abertura ficam sob a própria lente. Olhando pelo visor, se a cor estiver laranja, significa que a câmera NÃO está pronta para fotografar. Levantar a guia dentada de prata nas laterais do visor aciona o obturador e remove a cor laranja do visor, indicando que está OK para tirar a foto. O disparador do obturador é um gatilho prateado no lado direito da câmera, abaixo da lente. A velocidade do obturador é 1/50. Deslizar a parte de trás para baixo avança o filme e faz a cor laranja reaparecer no visor como aviso. O contador de quadros fica na parte frontal da câmera, logo abaixo da janela do visor.

Há uma alavanca deslizante na parte de trás para carregar o filme. Deslizar a alavanca para cima libera a tampa e revela onde o filme é carregado. O filme passa do cassete superior ao inferior, como visto nas fotos. O clip de bolso também está preso na parte de trás. Outra peculiaridade são os cassetes de filme. Há fita antiga do lado de fora, e imagino que você tenha removido a fita para abrir os cassetes e carregá-los de um para o outro. Não removi a fita, pois está velha e quebradiça, mas acho que um dia vou comprar filme para testar. Há uma pequena tomada roscada, então imagino que você possa montar isso em um tripé ou suporte, se necessário.

Designer de Câmeras
O designer do Stylophot e de muitas outras câmeras foi Fritz Kaftanski. Ele tem uma história bastante fascinante. É uma história que envolve muitos designs de câmeras e os países onde viveu. Ele nasceu em 1899 em Essen, Alemanha. Seus pais eram Giulio e Julie Kaftanski, de origem judaica. Durante a Primeira Guerra Mundial, trabalhou para o Deutsches Heer, analisando fotos de reconhecimento aéreo em Berlim. Em fevereiro de 1927, casou-se com Sybille Essen, e em novembro do mesmo ano, fundou a Fotofex Kameras com ajuda financeira de seu sogro. Em 1934, Fritz iniciou a SIDA GmbH em Berlim.
Em 1939, ele escapou da Alemanha e mudou-se para Praga, Tchecoslováquia, onde fundou a empresa de câmeras SIDA-FEX. Em 1945, mudou-se para a França, onde esteve envolvido na FEX-INDO em Lyon em 1938, na Kafka em Paris em 1945 e na SECAM em 1955, onde projetou e fabricou a câmera Stylophot.