Thomas Bartholin - Anatomia Reformata (Anatomy Reformed) - 1655

Edição Rara de 1655 de "Anatomia Reformata" sobre ANATOMIA, MEDICINA, CIRURGIA, GINECOLOGIA, E ANDROLOGIA por Thomas Bartholin (1616-1680), médico dinamarquês, anatomista e filho de Caspar Bartholin, o Velho (1585-1629). A família Bartholin fez contribuições notáveis para o desenvolvimento das ciências anatômicas e da medicina (Hill, 2007). Esta edição é ricamente ilustrada com 77 ilustrações; 69 ilustrações em página inteira com altura de 218 x largura de 143 mm e 8 gravuras dobráveis de H 360 x W 140 mm. Um dos atlas anatômicos mais importantes do século XVII (Keynes.D.2.16). Thomas Bartholin amplia as pesquisas de seu pai Caspar e apresenta novas descobertas, incluindo uma seção sobre a circulação do sangue, ductos torácicos, vasos linfáticos, teoria da anestesia por refrigeração, além de melhorias nas ilustrações. Esta é a edição mais procurada devido à qualidade superior das placas anatômicas em comparação às edições anteriores. Inclui um retrato do autor e o famoso frontispício com o homem dissecado, frequentemente ausente em muitas edições. "Não há dúvida de que Bartholin foi o primeiro a compreender a importância do sistema linfático como um todo." (Garrison-Morton 1097n). A primeira edição em latim desta obra foi publicada em 1651 e a primeira em holandês em 1653, ambas por Hackius de Leiden. Assim, esta é a terceira edição ampliada, mas ainda a mais rara das três. O livro está em excelente estado, com dezenas de ilustrações detalhadas. Referências: World Cat OCLC n°730267798; USTC n°1819610; Heirs of Hippocrates 514; Krivatsy 775; Londres, Reino Unido, Biblioteca Wellcome, Prateleira: 12394/B; Biblioteca Universitária da Universidade de Amsterdã, Prateleira: 661 E 42; Cambridge, Reino Unido, Biblioteca Universitária, Prateleira: CCD.46.102; Wellcome II, 107 (edição de 1660); Hill, Robert V. (2007) "Um Vislumbre do Nosso Passado – As contribuições da família Bartholin..." Anatomia Clínica, Volume 20, Edição 2 (março de 2007), pp. 113–115. EDIÇÃO COMPLETA.

Graças à sua habilidade, Thomas Bartholin entrou para a história com um dos primeiros casos de 'Medicina Forense', ao estabelecer que os pulmões de recém-nascidos mortos afundam na água, pois nunca respiram. Vinte anos depois, essa descoberta foi crucial na resolução de um julgamento: uma garota alemã de 16 anos foi acusada de matar seu recém-nascido por afogamento. Durante o julgamento, o médico Johann Schreyer (1655-1694) mergulhou os pulmões do recém-nascido na água e, como eles afundaram, provou que a criança nasceu morta. A garota foi absolvida da acusação de homicídio. Este livro descreve todo o corpo humano, a circulação sanguínea, esqueleto, crânio, cérebro, aparelho sexual masculino e feminino, reprodução, gestação, feto, olhos e aparelho visual, sistema digestivo, músculos e funcionamento dos membros, tudo enriquecido por diversos estudos sobre o corpo humano e análises de dissecações anatômicas. Caspar Bartholin, o Velho, publicou a primeira obra anatômica compilada em 1611. Essa obra foi posteriormente ampliada, ilustrada e revisada por seu filho Thomas Bartholin, tornando-se a referência padrão em anatomia; o filho notavelmente acrescentou atualizações sobre a teoria da circulação sanguínea de William Harvey (1578-1657) e sobre o sistema linfático. A página de rosto credita a autoria dos estudos e descobertas tanto ao pai quanto ao filho, que nesta edição revisou a pesquisa e a expandiu com novas descobertas e melhores ilustrações. Ele ensinou na Universidade de Copenhague (1646-1661) e foi médico do rei Christian V (1670-1680). Livro completo e bonito, com 77 ilustrações bem definidas. Este livro contém duas cartas de John de Waal, 'De Motu Chyli et Sanguinis', apoiando a descoberta de Harvey.

ANATOMIA, do Instituto de Caspar Bartholin Parent, e todas as observações recentes e próprias, reformulada pela terceira vez para a circulação do sangue. Com novos ícones dos mais precisos...
AUTORES: Thomas Bartholin (1616-1680) e Caspar Bartholin, o Velho (1585-1629)
EDITORA: Ex typographia Adriani ou Adriaan Vlacq
DATA: 1655, impresso em Haia, terceira edição aumentada, mas a mais rara das três, texto em latim, com citações em grego e árabe, às vezes traduzidas.

DESCRIÇÃO: Em tamanho 4to, altura 218 x largura 143 mm (8,6 por 5,6 polegadas). Páginas [16], 592, [14]. Frontispício alegórico com o homem desmembrado e retrato gravado de Bartholini por van Meurs após van Mender, com 77 ilustrações; 69 ilustrações em página inteira com altura de 218 x largura de 143 mm e 8 gravuras dobráveis de H 360 x W 140 mm. Encadernação do século XIX em meia-couro em excelente estado, com títulos e decorações na lombada. Páginas, texto e ilustrações em bom estado, com margens intactas, alguns erros de numeração, inscrições do antigo proprietário nas margens da página de título e da página de título alegórica, alguns rabiscos nas margens brancas de 6 páginas, vestígios de cupim nas margens brancas de 20 folhas com pequenas perdas de algumas letras, vestígios de fita removida em parte de uma ilustração dobrável, caso contrário, páginas em bom estado geral, com raros vestígios de manchas ou oxidação aqui e ali, uma cópia fina e completa.

Autor: Thomas Bartholin (1616-1680) tinha grande interesse em aplicar suas experiências em Leiden, Pádua e Basileia e, ao retornar a Copenhague em 1647, começou a realizar disseções anatômicas na presença de convidados ilustres, professores, médicos e até do público geral no teatro anatômico dentro das instalações da universidade, sob o patrocínio do rei Frederico III (Holck, 1993), o que contribuiu significativamente para sua visão progressista em relação aos avanços nas ciências médicas. Bartholin também foi um ardente defensor da teoria da circulação de William Harvey e adotou a abordagem baseada em métodos de Harvey para seus próprios experimentos científicos. Bartholin realizou múltiplas disseções de cadáveres humanos e observou que os lacteais (que transportam fluido linfático esbranquiçado) e os vasos linfáticos (que transportam fluido linfático claro) não entravam no fígado (a teoria predominante na época). Em vez disso, ele notou que eles drenavam para o ducto torácico, que por sua vez esvazia seu conteúdo na circulação sanguínea ao se abrir na veia subclávia esquerda. Suas descobertas corroboraram as de Jean Pecquet, que havia relatado observações semelhantes em animais. Bartholin foi um escritor prodigioso e seu tratado anatômico mais notável foi 'Institutiones Anatomicae', que também incluía um texto escrito por seu pai, Caspar Bartholin, o Velho. Seus feitos foram fundamentais para a evolução das ciências anatômicas até a forma que conhecemos hoje. O cientista dinamarquês Niels Stensen, ou Steno (1638-1686), tornou-se o aluno mais famoso de Bartholin.

Autor: Caspar Bartholin, o Velho (1585-1629), nasceu em Malmø, Dinamarca (atual Suécia), e foi médico, cientista e teólogo. Sua precocidade foi extraordinária; aos três anos de idade, já sabia ler, e aos treze anos compôs discursos em grego e latim, os quais apresentou em público. Quando tinha cerca de dezoito anos, ingressou na Universidade de Copenhague e posteriormente estudou em Rostock e Wittenberg. Bartholin então viajou pela Alemanha, Países Baixos, Inglaterra, França e Itália, sendo recebido com grande respeito nas diferentes universidades que visitou. Em 1613, foi nomeado professor de medicina na Universidade de Copenhague, cargo que ocupou por onze anos. Sua obra, Anatomicae Institutiones Corporis Humani (1611), foi por muitos anos um livro padrão sobre anatomia. Ele foi o primeiro a descrever o funcionamento do nervo olfatório.

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